Governo Federal quer Pix mais confiável
Com as compras de fim de ano, o risco de fraudes aumenta e importa ficar atento para não cair em golpes.
Com a proximidade das festas de fim de ano, cresce o número de compras e, logo, o de transações com o uso do Pix, “que já é um dos meios de pagamento eletrônico mais utilizados pelos brasileiros”, segundo se lê no comunicado.
Assim, as medidas tomadas pelo Governo Federal, por meio do Banco Central, têm tornado “o sistema cada vez mais seguro para que o cidadão vá às compras sem preocupação e não caia em golpes”.
Com o Pix, os usuários “podem fazer transações financeiras de forma instantânea a qualquer hora, sete dias por semana”.
No final de agosto, foram anunciadas medidas adicionais para evitar fraudes com o uso do Pix e aumentar a segurança para os usuários. Uma dessas medidas é o limite máximo para transações entre pessoas físicas no período noturno.
Em novembro, entrou em vigor o Bloqueio Cautelar. Há ainda a mudança na notificação de infração, funcionalidade que passou de facultativa para obrigatória, além de ter o seu uso ampliado para transações em que o pagador e o recebedor possuem conta na mesma instituição e para transações rejeitadas por fundada suspeita de fraude.
Houve também a ampliação da responsabilização das instituições, já que o regulamento do Pix deixou claro que as instituições que oferecem esse serviço aos clientes devem responsabilizar-se por fraudes em razão de falhas em seus mecanismos de gerenciamento de riscos.
Em novembro o Pix completou um ano. Em 2022, segundo o diretor de organização do sistema financeiro e resolução do Banco Central, João Manoel Pinho de Mello, a modalidade de pagamento Pix contará com o acréscimo de funcionalidades: “são várias as funcionalidades do Pix para o próximo ano”, afirmou.
“Uma delas é a iniciação de pagamentos. O que isso significa? Quando você paga usando o Pix, você entra no aplicativo do seu banco, sua fintech ou cooperativa. A partir do próximo ano será possível ordenar o pagamento [a partir] de outro aplicativo”, explicou o diretor do Banco Central.
Ele citou também o débito automático para agendar o pagamento de contas como a de luz e a de telefone: “É uma gama enorme de funcionalidades que estão entrando esse ano, e estão previstas para o ano que vem, que temos a confiança que tornarão o Pix um instrumento ainda mais conveniente e útil para os brasileiros”, disse João Manoel Pinho de Mello.